Danise Grangeiro

Diretora da SimpleSchool e Professora de Inglês e Português

Olá! Tudo bom? Peço permissão para me apresentar.
Sou Danise, mãe da Lis e da Isa, casada com o Esteban. Sou brasileira, nordestina, nascida em Fortaleza.

Sou formada em fonoaudiologia com pós-graduação em Psicopedagogia. Sou mestre em Psicologia e doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Buenos Aires (UBA). Atualmente, sou diretora da escola SimpleSchool, onde também sou professora de inglês e português. Tenho o prazer de atuar como investigadora do IICE (Centro de Investigación de la Ciencias de la Educación na Universidad de Buenos Aires). Sou fundadora da escola de idiomas Easy to Learn (1997) e da Escola SimpleSchool (2014).

Em 2010, precisei deixar minha família, meus alunos e o Easy to Learn em Fortaleza para cursar meu doutorado em terras portenhas. (Faço uma pausa para falar do Renato que administrou comigo por tantos anos nossa escola em Fortaleza. Nunca estamos sós na nossa caminhada). E com essa oportunidade, necessitei me reinventar profissionalmente. Meus alunos do Easy me pediam constantemente para que eu voltasse, assim poderiam continuar suas aulas de inglês, alegando já não poder mais se adaptar às outras metodologias usadas nas escolas de idiomas da minha cidade. Impossibilitada, decidi tentar lhes dar aula através do Skype em 2011. E foi aí que começei a ensinar de forma on-line com um único objetivo: continuar com o processo de aprendizagem de inglês dos meus alunos do Easy até terminar meu doutorado.

Em 2014, com a vida já estabelecida em Buenos Aires e com o doutorado nas mãos, percebia que várias pessoas se interessavam por esse modalidade de aula e me buscavam para ser sua professora. E foi, assim, que nasceu a SimpleSchool. Namíbia e Lana foram fundamentais nesse processo. Embora não estejam mais conosco na nossa escola, ambas sonharam e ajudaram a construir a Simple.
Eu, tão acostumada a beijar e a abraçar meus aprendentes, me vi, durante esses anos iniciais, adaptar o quadro branco, a dinâmica das aulas, as músicas e os materiais para as aulas on-line. Hoje, 14 anos depois, posso afirmar que tem sido uma experiência encantadora. Tenho descoberto muita coisa. Percebi, principalmente, que os beijos e abraços viajam através das palavras, dos olhares, do amor e do carinho colocado em cada aula planejada, chego até esquecer que estou a quilômetros de distância física dos meus alunos. As narrativas tiveram ainda mais protagonismo nas nossas aulas. São as histórias que cada um conta que unem as telas dos computadores, que melhoram a fluência do idioma e que abrem as portas para o vínculo entre professor e aluno. A conversa, nas salas de aula, é ferramenta fundamental para a aprendizagem do idioma. É ela, a nossa base. E foi enquanto as escolas sofriam para se encaixar numa nova forma de ensino durante a pandemia em 2020 que eu percebi o quanto a SimpleSchool já trazia inúmeras experiências.

Se existe, para mim, uma ferramenta chave no ensino de idiomas é o nosso poder de narração. Tantos anos de experiência dando aula e pesquisando sobre a aprendizagem depois dos 60 anos de idade, percebi que aprendemos mais e melhor quando podemos deixar no outro o que sou e o que penso e quando podemos receber do outro o que ele é e o que ele pensa. Em salas de aula há quase 30 anos, aprendi que não há como ensinar um idioma sem contar e receber narrativas. Sou encantada pelas histórias de vida que cada um carrega em si. Acredito que só aprendemos significativamente no intercâmbio, no vínculo entre professor e aluno.

Gosto de dizer que a aprendizagem de um idioma é oportunidade para conhecer mundos outros: é se permitir a usar um novo par de olhos, é ato de humildade, é ato de generosidade – colocamos nosso corpo a serviço do idioma “alheio”, imitamos sua forma de se expressar no mundo e assim, vamos repensando a nossa própria forma de expressão; incorporando novos gestos, olhares e culturas, num movimento que vai nos permitindo sentir/pensar o outro, num exercício de alteridade constante. Aprender um idioma é experiência (trans)formadora. Vai além do ato de simplesmente falar. Abrange o nosso crescimento como pessoa e cidadãos do mundo.

Minhas vivências mundo afora, tanto nos EUA (primeiramente em New Jersey e depois na Georgia) como na Argentina (em Buenos Aires desde 2010), me transformaram e me transformam em um ser-estrangeira; esse ser que perambula pela vida, descobrindo a beleza de estranhar o mundo, as linguagens, as culturas, os olhares e tudo de minúsculo que me rodea. Compartilhar minhas experiências em sala de aula e conhecer como meus alunos lêem a vida e o mundo me fascinam e é isso que dá e traz sentido às minhas aulas.

Dentro de casa, na vida ainda mais íntima, sou mãe de duas filhas trilingües. Sou uma observadora constante da aquisição de linguagem oral e escrita das mesmas. Me encanta perceber os olhinhos, os gestos, as atitudes, o tom de voz e as posições no mundo quando as minhas pequenas usam o inglês, o português e o espanhol para se comunicar. Elas mudam em cada idioma! É encantador ver tamanho movimento.

Fico me perguntando se somos diferentes ou se nos comportamos de forma diferente ao adentrar um novo idioma.

Ui! Isso dá para uma longa conversa… Melhor ficar por aqui, não é? Depois jogamos mais conversa fora nas nossas salas de aula.

Adoro essa expressão “Jogar conversa fora”. Tem algo melhor que isso?

Currículo Formal

🔘 Professora de português e inglês desde 1996;
🔘 Fonoaudióloga e Psicopedagoga;
🔘 Mestre em Psicologia;
🔘 Doutora em Ciências da Educação;
🔘 Fundadora das escolas de idiomas Easy to Learn (Fortaleza, CE) e SimpleSchool – Escola de idiomas online;
🔘 Investigadora no Instituto de Investigação em Ciências da Educação (IICE – UBA);
🔘 Professora de Doutorado no Programa de Investigação Narrativa e (Auto) Biográfica em Educação da Universidad Nacional de Rosario (UNR).

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